sábado, 24 de dezembro de 2011

Seminário dos Ratos

CONTO
  SEMINARIO DOS RATOS
Setenta anos de idade, pensei que já tinha visto de tudo nesta vida, mas faltava isto.
  Fui chamado para o 1º seminário dos ratos, curioso e com tempo disponível para este programa “patrocinado pela FUNAI”. Fui conferir do que se tratava; chegando ao local  marcado para saída encontrei vários estudantes de um tal curso de edificações. Moças bonitas bem arrumadas com ar jovial encontravam-se neste local, varias pessoas com instrumentos musicais. Logo imaginei deve ser brincadeira do meu neto Pedro ter convidado um senhor desta idade para o meio desta garotada.
 Logo ele chegou com seu boné de lado, magro como uma vara de bambu, mas alegre, logo foi me apresentando ao pequeno grupo de músicos que ali estavam.
                    Este e seu Juvenal, meu avô, que vai ensinar para vocês como se toca um bom Amado batista. Chegaram professores e alguns pais que também não estava entendendo o porquê deste tal seminário, entramos no ônibus e iniciamos a viagem. No decorre da viagem, apareceu logo um violão, instrumento que domino com intimidade, logo pediram um Amado batista, para não contrariar os presentes, desenterrei uma das antigas que o ônibus quase tombou.
Chegamos ao local do tal seminário, passamos por duas locomotivas de 1900 e bolinhas. Passamos por uma trilha no meio do mato, e chegamos em uma casa velha em ruínas, mal cuidada um risco para qualquer um que se atrevesse a entrar neste local. O que mais chamava atenção neste local realmente era a quantidade de ratos no local.
 Formou-se um circulo e iniciou-se a apresentação de um trabalho sobre construções antigas, e o descaso dos governantes perante aquela que era uma residência de D Pedro, quando o mesmo vinha para este estado.
    Acabando a apresentação chegou à hora do almoço e todos desceram para um restaurante dentro de uma das locomotivas e cantamos muito Amado batista.
Autor
  Rogério
·                     Nascemos aqui em São mateus, vivemos perto do museu, próximo a um porto dentro do que eles chamam de lembranças de uma época; tempo de riqueza e de fartura, local onde chegava e saía as maiores riqueza desta terra.
·                     Este local e lembrado nacionalmente em novelas, vídeos e documentários. Nossos antepassados viveram aqui, ou melhor morreram aqui. Sim somos dessedente de escravos, fomos massacrados, humilhados e quase exterminados. Sobrevivemos a tudo de mais terrível que um ser humano pode sobreviver, o que sobrou para nos lembrar de tudo isso são apenas PEDRAS, que estão nas nossas calçadas, nas nossas ruas em boa parte de nossa cidade. Estas pedras que vocês estão sentados , ouvindo esta negra velha falar, faz parte de uma raça, são parte parte da historia que nos faz refletir; o que aconteceu neste luga? Porque um povo tem que sofrer tanto?
·                     Todos vocês estão acabando com esta raça e com a humanidade utilizando esta pedra que vicia, que mata e que ESCRAVISA todos nós. Esta pedra não traz riqueza; acaba com a beleza desta casa, levando tristeza para dentro dela.
·                     Vamos levantar destas pedras e apreciar a beleza deste coqueiro, a alegria deste sol que brilha intensamente neste dia de verão.
·                     A pedra que vocês estão utilizando leva a escuridão, a sarjeta ao fundo do posso. Faz lembrar as trevas que vivia o nosso povo. Assim como nossa família construiu esta casa linda e maravilhosa , vocês são capazes de levantar desta pedra e construir novas vidas, nova raça e falar para a sua família como esta velha negra esta falando HOJE.

Seminário dos Ratos

CONTO
  SEMINARIO DOS RATOS
Setenta anos de idade, pensei que já tinha visto de tudo nesta vida, mas faltava isto.
  Fui chamado para o 1º seminário dos ratos, curioso e com tempo disponível para este programa “patrocinado pela FUNAI”. Fui conferir do que se tratava; chegando ao local de marcado para saída encontrei vários estudantes de um tal curso de edificações. Moças bonitas bem arrumadas com ar jovial, encontrava-se neste local varias pessoas com instrumentos musicais. Logo imaginei deve ser brincadeira do meu neto Pedro, ter convidado um senhor desta idade para o meio desta garotada.
 Logo ele chegou com seu boné de lado, magro como  uma vara de bambu, mas alegre, logo foi me apresentando ao pequeno grupo de músicos que ali estavam.
                    Este e seu juvenal, meu avô, que vai ensinar para vocês como se toca um bom Amado batista. Chegaram professores e alguns pais que também não estava entendendo o por que deste tal seminário, entramos dentro do ônibus e iniciamos a viagem. No decorre da viagem, apareceu logo um violão, instrumento que domino com intimidade, logo pediram um Amado batista, para não contrariar os presentes, desenterrei uma das antigas que o ônibus quase tombou.
Chegamos ao local do tal seminário, passamos por duas locomotivas de 1900 e bolinhas, passamos por uma trilha no meio do mato, e chegamos em uma casa velha em ruínas, mal cuidada um risco para qualquer um que se atrevesse a entrar neste local. O que mais chamava atenção neste local realmente era a quantidade de ratos no local.
 Formou-se um circulo e iniciou-se a apresentação de um trabalho sobre construção antigas, e o descaso dos governantes perante aquela que era uma residência de D pedro, quando o mesmo vinha para este estado.
    Acabando a apresentação chegou a hora do almoço e todos desceram para um restaurante dentro de uma das locomotivas e cantamos muito Amado batista
Autor : Rogério Valeriano Silva

domingo, 18 de dezembro de 2011

síntese do texto

Síntese do texto
“Quando meia palavra basta”
Revista língua portuguesa
Zeugma
Um termo que deveria estar em várias partes sucessivas de um enunciado. “Um estudou francês; outro inglês, outro espanhol; e o ultimo alemão.
O texto e de uma simplicidade que assusta tratar de um assunto complexo para muitos, como no caso da zeugma, o autor a expressa de uma maneira comum, fácil e bem exemplificada. Isto nos coloca a pensar, será que o bicho papão de nossa vida se encontra na maneira que editamos os textos dela?  As dificuldades de nossas vidas olhando de um ângulo mais fácil será um facilitador para matarmos nossos bichos papões.
Aprendi com este texto que os problemas em nossa vida e do tamanho que você dá para ele. Um exemplo típico, e a desistência de uma colega de turma, por acha as matérias muito difíceis este ano, acreditando que o próximo ano será mais fácil, ela resolve tranca a matricula.
Será que ficara mais fácil o ano que vem?
Não seria melhor tentar este ano, no mínimo a aluna acumulara conhecimento, e no ano seguinte ela teria uma chance maior de alcançar o seu objetivo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

AS PEDRAS

  • Nascemos aqui em São mateus, vivemos perto do museu, próximo a um porto dentro do que eles chamam de lembranças de uma época; tempo de riqueza e de fartura, local onde chegava e saía as maiores riqueza desta terra.
  • Este local e lembrado nacionalmente em novelas, vídeos e documentários. Nossos antepassados viveram aqui, ou melhor morreram aqui. Sim somos dessedente de escravos, fomos massacrados, humilhados e quase exterminados. Sobrevivemos a tudo de mais terrível que um ser humano pode sobreviver, o que sobrou para nos lembrar de tudo isso são apenas PEDRAS, que estão nas nossas calçadas, nas nossas ruas em boa parte de nossa cidade. Estas pedras que vocês estão sentados , ouvindo esta negra velha falar, faz parte de uma raça, são parte parte da historia que nos faz refletir; o que aconteceu neste luga? Porque um povo tem que sofrer tanto?
  • Todos vocês estão acabando com esta raça e com a humanidade utilizando esta pedra que vicia, que mata e que ESCRAVISA todos nós. Esta pedra não traz riqueza; acaba com a beleza desta casa, levando tristeza para dentro dela.
  • Vamos levantar destas pedras e apreciar a beleza deste coqueiro, a alegria deste sol que brilha intensamente neste dia de verão.
  • A pedra que vocês estão utilizando leva a escuridão, a sarjeta ao fundo do posso. Faz lembrar as trevas que vivia o nosso povo. Assim como nossa família construiu esta casa linda e maravilhosa , vocês são capazes de levantar desta pedra e construir novas vidas, nova raça e falar para a sua família como esta velha negra esta falando HOJE.