CRÔNICA
A ARTE DA TRANSFORMAÇÃO
Quando nós tínhamos aulas vagas nas sextas feira, era tudo de bom, chegava às residências cedo, havia como dar os "perdidos" na noite. Mas quando vimos chegar àquela professora de arte, o desespero foi geral. Além de acabar com as aulas vagas, vimos chegar uma matéria com vários nomes estranhos, realismo, expressionismo, surrealismo, cubismo e outros bichos. Quando ela chegou trazendo balas, pronto tive certeza, estão querendo enganar alguém. O que não sabíamos que as balas era uma forma de ensinamento que esta professora usava para criar um diferencial em suas aulas, diferencial e o mínimo que podemos dizer na arte que a ERIKA, utiliza para ensinar. Com um tratamento uniforme, sem distinção de idade, turno ou capacidade "a ERIKA" conseguiu com esta arte mudar o meu pensamento com relação às matérias. Em meu pensamento o que importava na área técnica era números, textos ou conhecimentos de matérias de construção. Depois desta noite teatral entendo que a arte transforma; faz com que o aluno que mal conversa na sala é capaz de subir em um palco e virar um ator, olhando aquela aluna que não interagia com a turma, rindo e brincando, por um instante pensei que fosse outra pessoa, falando em outra pessoa o que você me diz do Francisco, conhecido no "mundo" da construção civil como "CHICÃO", pela brutal idade de fazer as coisas, Hoje esta usando uma peruca, uma maquiagem e colocando uma dentadura colorida se intitulando lobisomem do IFES. Há se eu soubesse que esta professora era "a professora", se eu imaginasse que uma sexta feira poderia ser animada, mesmo estando em uma sala de aula, eu sinceramente teria lutado para estas aulas de arte iniciar no inicio do ano letivo, e nunca faltassem no currículo escolar.
ROGERIO VALERIANO
terça-feira, 20 de março de 2012
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Editorial
EDITORIAL
As discussões são a troca de ideias entre pessoas de cultura diferente e pensamentos diferentes. Quando o autor escreve uma historia, um texto, a intenção é gerar uma faísca incendiária na mente de varias pessoas, gerando varias discussões em torno daquela historia descrita.
Os textos deste blog incendiaram varias mentes, pois trata de assuntos polêmicos e atuais. Quando a autora Rosemary escreve, uma historia de um aborto do ponto de vista de um bebe, da vitima deste assassinato. Ela esta colocando em discussão, e questão da legalidade do aborto, ela traz à tona a questão o aborto e um assassinato ou não?
As pedras e outro ponto de “ignição”, drogas, escravidão e conservação de patrimônio histórico, são discussões antigas no Brasil e no mundo, o crack esta aí, o que será do Brasil? O que você, me diz do FUNDAP? O que o ES vai perder, o que o Brasil vai ganhar? Quando a Regina faz a entrevista ela nos traz informações e semeia vários incêndios mentais, em vários leitores deste blog. Lendo o texto dos amaldiçoados, logo vem em nossa mente, nome pesado, para funções tão sofridas, o autor foi cruel, insensato ou realista? A reciclagem, sobrevivência do planeta ou comida da mesa dos pobres? Este blog busca alimentar polemicas, discussões, pois realmente se iniciara as transformações do cidadão, da cidade ate mesmo de uma nação, através das discussões.
O que você me diz, sobre os problemas econômicos da Europa? O povo esta indo para as ruas, discutir, quem vai pagar esta conta? Nos países com ditaduras “milenares”, foram sem duvidas às discussões de rua, dos bailes, dos blogs e dos vários textos que incendiaram muitas mentes, e com isto estão mudando a historia de sofrimento e servidão.
A discussão vai mudar também o Brasil, quando se questiona a honestidade de um político ou quando entramos em uma sala de aula e deparamos com alunos de 40 anos escrevendo textos e enviando para o mundo, ou quando se dar condições para pessoas que nunca pisaram em uma sala de aula, frequentá-las , e mais com oportunidade de chegar a uma universidade. Você pode ter certeza muita discussões viram, e com elas muitas modificação serão feitas neste nosso Brasil.
Autor: Rogério
sábado, 24 de dezembro de 2011
Seminário dos Ratos
CONTO
SEMINARIO DOS RATOS
Setenta anos de idade, pensei que já tinha visto de tudo nesta vida, mas faltava isto.
Fui chamado para o 1º seminário dos ratos, curioso e com tempo disponível para este programa “patrocinado pela FUNAI”. Fui conferir do que se tratava; chegando ao local marcado para saída encontrei vários estudantes de um tal curso de edificações. Moças bonitas bem arrumadas com ar jovial encontravam-se neste local, varias pessoas com instrumentos musicais. Logo imaginei deve ser brincadeira do meu neto Pedro ter convidado um senhor desta idade para o meio desta garotada.
Logo ele chegou com seu boné de lado, magro como uma vara de bambu, mas alegre, logo foi me apresentando ao pequeno grupo de músicos que ali estavam.
– Este e seu Juvenal, meu avô, que vai ensinar para vocês como se toca um bom Amado batista. Chegaram professores e alguns pais que também não estava entendendo o porquê deste tal seminário, entramos no ônibus e iniciamos a viagem. No decorre da viagem, apareceu logo um violão, instrumento que domino com intimidade, logo pediram um Amado batista, para não contrariar os presentes, desenterrei uma das antigas que o ônibus quase tombou.
Chegamos ao local do tal seminário, passamos por duas locomotivas de 1900 e bolinhas. Passamos por uma trilha no meio do mato, e chegamos em uma casa velha em ruínas, mal cuidada um risco para qualquer um que se atrevesse a entrar neste local. O que mais chamava atenção neste local realmente era a quantidade de ratos no local.
Formou-se um circulo e iniciou-se a apresentação de um trabalho sobre construções antigas, e o descaso dos governantes perante aquela que era uma residência de D Pedro, quando o mesmo vinha para este estado.
Acabando a apresentação chegou à hora do almoço e todos desceram para um restaurante dentro de uma das locomotivas e cantamos muito Amado batista.
Autor
Rogério
· Nascemos aqui em São mateus, vivemos perto do museu, próximo a um porto dentro do que eles chamam de lembranças de uma época; tempo de riqueza e de fartura, local onde chegava e saía as maiores riqueza desta terra.
· Este local e lembrado nacionalmente em novelas, vídeos e documentários. Nossos antepassados viveram aqui, ou melhor morreram aqui. Sim somos dessedente de escravos, fomos massacrados, humilhados e quase exterminados. Sobrevivemos a tudo de mais terrível que um ser humano pode sobreviver, o que sobrou para nos lembrar de tudo isso são apenas PEDRAS, que estão nas nossas calçadas, nas nossas ruas em boa parte de nossa cidade. Estas pedras que vocês estão sentados , ouvindo esta negra velha falar, faz parte de uma raça, são parte parte da historia que nos faz refletir; o que aconteceu neste luga? Porque um povo tem que sofrer tanto?
· Todos vocês estão acabando com esta raça e com a humanidade utilizando esta pedra que vicia, que mata e que ESCRAVISA todos nós. Esta pedra não traz riqueza; acaba com a beleza desta casa, levando tristeza para dentro dela.
· Vamos levantar destas pedras e apreciar a beleza deste coqueiro, a alegria deste sol que brilha intensamente neste dia de verão.
· A pedra que vocês estão utilizando leva a escuridão, a sarjeta ao fundo do posso. Faz lembrar as trevas que vivia o nosso povo. Assim como nossa família construiu esta casa linda e maravilhosa , vocês são capazes de levantar desta pedra e construir novas vidas, nova raça e falar para a sua família como esta velha negra esta falando HOJE.
Seminário dos Ratos
CONTO
SEMINARIO DOS RATOS
Setenta anos de idade, pensei que já tinha visto de tudo nesta vida, mas faltava isto.
Fui chamado para o 1º seminário dos ratos, curioso e com tempo disponível para este programa “patrocinado pela FUNAI”. Fui conferir do que se tratava; chegando ao local de marcado para saída encontrei vários estudantes de um tal curso de edificações. Moças bonitas bem arrumadas com ar jovial, encontrava-se neste local varias pessoas com instrumentos musicais. Logo imaginei deve ser brincadeira do meu neto Pedro, ter convidado um senhor desta idade para o meio desta garotada.
Logo ele chegou com seu boné de lado, magro como uma vara de bambu, mas alegre, logo foi me apresentando ao pequeno grupo de músicos que ali estavam.
– Este e seu juvenal, meu avô, que vai ensinar para vocês como se toca um bom Amado batista. Chegaram professores e alguns pais que também não estava entendendo o por que deste tal seminário, entramos dentro do ônibus e iniciamos a viagem. No decorre da viagem, apareceu logo um violão, instrumento que domino com intimidade, logo pediram um Amado batista, para não contrariar os presentes, desenterrei uma das antigas que o ônibus quase tombou.
Chegamos ao local do tal seminário, passamos por duas locomotivas de 1900 e bolinhas, passamos por uma trilha no meio do mato, e chegamos em uma casa velha em ruínas, mal cuidada um risco para qualquer um que se atrevesse a entrar neste local. O que mais chamava atenção neste local realmente era a quantidade de ratos no local.
Formou-se um circulo e iniciou-se a apresentação de um trabalho sobre construção antigas, e o descaso dos governantes perante aquela que era uma residência de D pedro, quando o mesmo vinha para este estado.
Acabando a apresentação chegou a hora do almoço e todos desceram para um restaurante dentro de uma das locomotivas e cantamos muito Amado batista
Autor : Rogério Valeriano Silva
domingo, 18 de dezembro de 2011
síntese do texto
Síntese do texto
“Quando meia palavra basta”
Revista língua portuguesa
Zeugma
Um termo que deveria estar em várias partes sucessivas de um enunciado. “Um estudou francês; outro inglês, outro espanhol; e o ultimo alemão.
O texto e de uma simplicidade que assusta tratar de um assunto complexo para muitos, como no caso da zeugma, o autor a expressa de uma maneira comum, fácil e bem exemplificada. Isto nos coloca a pensar, será que o bicho papão de nossa vida se encontra na maneira que editamos os textos dela? As dificuldades de nossas vidas olhando de um ângulo mais fácil será um facilitador para matarmos nossos bichos papões.
Aprendi com este texto que os problemas em nossa vida e do tamanho que você dá para ele. Um exemplo típico, e a desistência de uma colega de turma, por acha as matérias muito difíceis este ano, acreditando que o próximo ano será mais fácil, ela resolve tranca a matricula.
Será que ficara mais fácil o ano que vem?
Não seria melhor tentar este ano, no mínimo a aluna acumulara conhecimento, e no ano seguinte ela teria uma chance maior de alcançar o seu objetivo.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
AS PEDRAS
- Nascemos aqui em São mateus, vivemos perto do museu, próximo a um porto dentro do que eles chamam de lembranças de uma época; tempo de riqueza e de fartura, local onde chegava e saía as maiores riqueza desta terra.
- Este local e lembrado nacionalmente em novelas, vídeos e documentários. Nossos antepassados viveram aqui, ou melhor morreram aqui. Sim somos dessedente de escravos, fomos massacrados, humilhados e quase exterminados. Sobrevivemos a tudo de mais terrível que um ser humano pode sobreviver, o que sobrou para nos lembrar de tudo isso são apenas PEDRAS, que estão nas nossas calçadas, nas nossas ruas em boa parte de nossa cidade. Estas pedras que vocês estão sentados , ouvindo esta negra velha falar, faz parte de uma raça, são parte parte da historia que nos faz refletir; o que aconteceu neste luga? Porque um povo tem que sofrer tanto?
- Todos vocês estão acabando com esta raça e com a humanidade utilizando esta pedra que vicia, que mata e que ESCRAVISA todos nós. Esta pedra não traz riqueza; acaba com a beleza desta casa, levando tristeza para dentro dela.
- Vamos levantar destas pedras e apreciar a beleza deste coqueiro, a alegria deste sol que brilha intensamente neste dia de verão.
- A pedra que vocês estão utilizando leva a escuridão, a sarjeta ao fundo do posso. Faz lembrar as trevas que vivia o nosso povo. Assim como nossa família construiu esta casa linda e maravilhosa , vocês são capazes de levantar desta pedra e construir novas vidas, nova raça e falar para a sua família como esta velha negra esta falando HOJE.
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